Em junho de 2025, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgou novos dados alarmantes. Segundo a pesquisa, 70,73 milhões de brasileiros estavam negativados em maio deste ano, ou seja, não conseguiram cumprir suas obrigações financeiras.
Atualmente, esse número representa 42,59% da população adulta do país, o que indica que uma parcela significativa da força de trabalho enfrenta dificuldades para manter as contas em dia.
Quais os principais motivos para o aumento da inadimplência?
Os principais fatores que explicam esse cenário preocupante são:
- Inflação elevada em itens essenciais, como alimentos, transporte e energia;
- Alto nível de endividamento das famílias brasileiras;
- Compras impulsivas e gastos com saúde inesperados.
Além disso, fatores contribuem para um cenário de dívidas prolongadas, com valor médio de R$ 4.743,23 por consumidor inadimplente, distribuídas entre aproximadamente 2,20 empresas credoras.
Ademais, o tempo médio de atraso das dívidas é de 27,9 meses, o equivalente a mais de dois anos sem quitação.
Como resolver a inadimplência no Brasil?
Para isso, a solução exige uma abordagem sistêmica. Dessa forma, o primeiro passo é o investimento contínuo em educação financeira para a população. Isso deve ser feito por meio de políticas públicas, nas escolas e nas empresas.
No entanto, essa não é uma responsabilidade exclusiva do consumidor. Outros fatores estruturais também influenciam, como:
- Taxas de juros elevadas, impulsionadas pela taxa Selic;
- Alta nos preços dos produtos essenciais, que reduzem o poder de compra;
- Falta de acesso a crédito justo e sustentável.
E o credor, como deve agir?
Diante desse cenário, as empresas credoras também precisam evoluir. Sendo assim, cobrar com mais eficiência, empatia e tecnologia é essencial para manter a saúde financeira dos negócios.
Assim, ferramentas que utilizam comunicação personalizada, com mensagens humanizadas que compreendem o contexto do devedor, aumentam significativamente as chances de recuperação de crédito.
Além disso, evitar abordagens agressivas e apostar em canais bem aceitos, como o WhatsApp, melhora a experiência do consumidor e a eficácia da cobrança. Dessa maneira o pagamento se torna mais eficiente, rápido e sem desgaste para nenhuma das partes envolvidas.
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